O Jeca Voador e a Corte Celeste

(RJ - 2002)

Terceira peça do Projeto História Em Cena. Tudo acontece em 1920 e a ação é ambientada na fictícia cidade de Engenho Novo, no interior paulista. O confronto entre o mundo rural e o urbano se instaura quando Lindamar Pinheiro, uma jovem moradora do Rio de Janeiro (então Capital Federal) e sua irmã gêmea Lindarosa (criada entre os recentes arranha-céus de São Paulo) são convocadas pelo Coronel Prudêncio – tio de ambas – para voltarem à fazenda onde nasceram. Uma inesperada situação política se instaura com a prematura morte de Nhá Branca – a jovem que se casaria com o prefeito Fabrício. O Coronel quer que uma das sobrinhas assuma o lugar da defunta e tornar-se a primeira dama de Engenho Novo. Como nenhuma delas, à primeira vista, suporta a idéia, buscam refúgio na casa do primo, o Joca da Venda – um ex-jornalista da capital que trocou a cidade pelo campo. É um nacionalista de primeira ordem e, sendo assim, não suporta os modismos afrancesados de Lindamar. Tampouco concorda com a visão radical de Lindarosa que, ao contrário da irmã fútil e afetada, tornou-se uma ativista política, envolvida com anarquistas italianos. Tudo muda, no entanto, quando ambas conhecem o belo, rico e bem intencionado prefeito Fabrício.

• André Stock
• Carla Faour
• Sérgio Canízio

• Texto e Direção: Caio de Andrade
• Diretora Assistente: Adriana Maia
• Cenário e Figurino: Teca Fichinski
• Iluminação: Renato Machado
• Design Gráfico: Tita Nigrí
• Produção Executiva: Regina Monteiro
• Direção de Produção: Sílvia Rezende
• Realização: Centro Cultural Banco do Brasil

• Teatro III do Centro Cultural Banco do Brasil

Prêmio Maria Clara Machado:

• Melhor Espetáculo do Ano
• Melhor Ator (André Stock)

Indicações:

• Melhor Autor (Caio de Andrade)
• Melhor Diretor (Caio de Andrade)
• Melhor Figurino (Teca Fichinski)
• Melhor Cenário (Teca Fichinski)
• Melhor Iluminação (Renato Machado)

Humor, romance, aventura e informação se juntam em perfeito equilíbrio. (…) Um espetáculo como O Jeca Voador e a Corte Celeste, merece ser recebido com aplausos entusiasmados”
– Crítica – Manya Millen – O Globo

“Não vai ser nada parecido com uma aula enfadonha de história na escola”
– Isabel Butcher – Revista Veja