Deserto Iluminado

(2003)

Em 1916, em plena Primeira Guerra, a dançarina norte-americana Isadora Duncan chega ao Rio de Janeiro. É recebida pelo cronista João do Rio, o mais celebrado jornalista da cidade. Ambos revolucionários e surpreendentes em relação à sociedade vigente e seus valores estagnados são laureados e festejados com a mesma intensidade com que sofrem críticas avassaladoras e julgamentos injustos. Um jovem casal carioca, rico e enclausurado ao modo de vida das classes privilegiadas tem sua vida completamente mudada a partir do encontro com a dupla. Outro criador, vindo da Europa Central, também contribui para o abalo geral. O texto aborda a transformação pela arte, a visão liberta e visionária daqueles que se negam a ver o mundo através de lentes foscas e olhares convencionais.

• Angela Rebello
• Larissa Bracher
• Leonardo Brício
• Roberto Bomtempo
• Xando Graça

• Texto e Direção: Caio de Andrade
• Co-diretora: Adriana Maia
• Diretora Assistente: Ana Zappa
• Cenário: Sérgio Marimba
• Figurino: Ernani Peixoto
• Iluminação: Renato Machado
• Preparação Corporal: Andréa Jabor
• Design Gráfico: Tita Nigrí
• Fotografia: Guga Melgar
• Produção Executiva: Regina Monteiro
• Direção de Produção: Silvia Rezende
• Realização: Produtores Associados – Caio de Andrade e Sílvia Rezende

• Teatro do Centro Cultural Banco do Brasil – Brasília.
• Teatro do Centro Cultural Banco do Brasil – Rio de Janeiro e excursão nacional

Prêmio Shell

• Indicação – Melhor Autor (Caio de Andrade)
• Melhor Ator (Xando Graça)
• Melhor Figurino (Ernani Peixoto)

“… o texto conquista a platéia, sobretudo por seu humor e inteligência, muito valorizados pela elegância e sensibilidade com que Caio de Andrade traduz a cena”.
– Crítica – Lionel Fischer – Tribuna da Imprensa

“Caio de Andrade confirma com Deserto Iluminado sua vocação de autor voltado para uma fatia da história, com personagens reais ficcionados através de pequenos detalhes que os transformam em condutores de trama alegórica. (…)… estes aspectos simpáticos do texto referendam a habilidade com que o autor constrói a peça, com boa fluência. Nada fica fora do lugar, há coerência e preocupação em contar uma história em fragmentos que se encaixam sem deslizes”.
– Crítica – Macksen Luiz – Jornal do Brasil

“A fusão entre realidade e ficção e a escrita movida pela curiosidade refletem a trajetória profissional de Caio de Andrade”
– Daniel Schenker Wajnberg – Tribuna da Imprensa