EM ATIVIDADE

HISTÓRICO

No SESC de Palmas (TO) e na sede paulista do Centro Cultural Banco do Brasil, Caio de Andrade ministrou duas oficinas para dramaturgos locais, sobre o tema “A Construção da Personagem no Texto Teatral”.

Entre os dias 22 e 25 de fevereiro Caio de Andrade assistiu espetáculos oferecidos pela mostra, participou do simpósio “Reflexões cênicas Contemporâneas” e ministrou oficina de dramaturgia cujo tema foi “A Importância da Construção da Personagem no Texto Teatral”. A oficina aconteceu nos dias 23 e 24, no galpão do CIS Guanabara, com 25 inscritos, entre profissionais de teatro e estudantes de artes cênicas que se reuniram para discutir um olhar mais atento, cuidadoso e crítico no processo de feitura do texto.

Patrocinado pela FUNARTE, com realização da Ymbu Entretenimento, aconteceu no período de 22 e 23 / 29 e 30 de outubro, no Rio de Janeiro (Teatro Glauce Rocha, no Centro), o encontro de Caio de Andrade com novos dramaturgos cariocas discutindo “A Importância da Construção da Personagem no Texto Teatral”. Foram 25 inscritos que durante os quatro encontros (quintas e sextas), trabalharam o tema com o dramaturgo através de discussões e exercícios tendo como base textos escritos por Caio de Andrade.

Com o objetivo de dar início a um projeto teatral dentro das dependências do Clube Comercial de Lorena, Caio de Andrade foi convidado a ministrar uma oficina teatral direcionado aos jovens associados da agremiação. O universo lúdico e brasileiríssimo de Ariano Suassuna foi o caminho escolhido por Caio de Andrade para levar ao palco a primeira montagem da Companhia de Teatro do Clube Comercial de Lorena. De agosto a dezembro de 2014, vinte jovens atores, entre 12 e 17 anos, todos associados, se encontraram semanalmente com o dramaturgo para criar o espetáculo que estreou no Teatro Teresa D’Ávila no dia 16 de dezembro. Com texto (criado especialmente para a companhia) e direção de Caio de Andrade, A FARSA DAS SETE MARIQUINHAS, foi inspirada no universo de Suassuna, após estudo de sua obra pelos integrantes da companhia de jovens atores.

De maio a dezembro Caio de Andrade ministrou oficina teatral na cidade de Cachoeira Paulista a convite da Secretaria de Cultura da referida cidade, reunindo atores locais, que resultou na montagem do espetáculo AO PÉ DO FOGO, com texto e direção do dramaturgo, escrito especialmente para finalizar os oito meses de trabalho a frente do grupo de autores cachoeirenses. A peça se baseou em meticuloso e aprofundado estudo da obra do grande escritor Valdomiro Silveira, nascido na cidade de Cachoeira Paulista. AO PÉ DO FOGO se apresentou entre os dias 22 e 24 de novembro, no Auditório Leonardo Pinto Ribeiro.

Vitória, Cuiabá, Campo Grande, Curitiba e Porto Alegre foram as cincos cidades que receberam a oficina de dramaturgia ministrada por Caio de Andrade dentro do Projeto Seleção Brasil Em Cena promovido e patrocinado pelo SESC e CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL. O referido projeto se estendeu a inúmeras outras cidades brasileiras, onde outros dramaturgos experientes convidados pelas instituições organizadoras, deram sua contribuição se reunindo com autores locais (a maioria deles iniciantes) para discutir processos de criação, formatação e finalização de textos teatrais. Cada oficina recebia, em média, 20 dramaturgos das cidades que foram contempladas pelo projeto, todos escolhidos por rigoroso processo de seleção. O projeto, em sua fase final, escolheu textos finalistas de todo o país e o texto vencedor foi montado num dos teatros do Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro. O projeto já está em sua sexta edição. Caio de Andrade participou ministrando oficinas nas cidades acima citadas na 4ª e 5ª edição do projeto.

Duplas de dramaturgos e diretores iniciantes e dramaturgos e diretores experientes foram criadas para a construção de quatro espetáculos. A supervisão geral do projeto ficou por conta do ator e diretor Roberto Bomtempo. A primeira etapa colocou durante uma semana, numa pousada de Itaipava (Região Serrana do Rio de Janeiro) as duplas de autores. Júlia Spadaccini trabalhou com Rogério Blat, Rodrigo Nogueira com Bosco Brasil, Victor Hugo Marques com Henrique Tavares e Walter Daguerre com Caio de Andrade. Os textos produzidos entraram em produção e foram dirigidos por novos diretores sob as supervisões de Christiane Jatahy, Amir Haddad, José Jofilly e Paulo Betti.