Nos idos de 1930, no sertão nordestino, um trio de mulheres cangaceiras luta para resistir ao momento turbulento – o auge do enfrentamento entre a jagunçaria comandada pelos coronéis e da repressão policial formada pelos volantes – soldados enviados pelo governo para combater o cangaço: movimento que levantou duas visões na historiografia brasileira: a primeira o classifica como forma de resistência social e luta contra a opressão; a segunda o classifica como crime organizado, sem qualquer orientação política e social.

Um grupo de quatro palhaços que se tornaram músicos – com a ajuda de um grande amigo seminarista – após terem perdido o emprego quando o circo em que trabalhavam foi criminosamente incendiando – vagam pela mesma paisagem quando, finalmente, encontram emprego em um Celeiro Dançante, no meio da caatinga.

Três atrizes de um grupo de teatro mambembe, uma noivinha raptada pelas cangaceiras, um rapazinho impetuoso, a dona do tal celeiro, uma fofoqueira traiçoeira e uma jovem equilibrista do mesmo circo incendiado de onde saíam os palhaços, se juntam aos personagens anteriormente citados e fazem de toda história um delicioso, surpreendente e divertido FORROBODÓ – que no dicionário se multiplica em significados como: alegria, festança, arrasta-pé e confusão!