Os Olhos Verdes do Ciúme

(2001)

Os Olhos Verdes do Ciúme (2001)

No inverno de 1891, D. Pedro II, Imperador (banido) do Brasil, vivia seu exílio na França enquanto meia dúzia de monarquistas inconformados e auto-exilados tentava encontrar uma forma de recolocá-lo no trono, mesmo contra sua vontade. A recente República não ia bem das pernas e o momento era propício para um contragolpe. O que os adeptos no Imperador não sabiam é que ali, bem perto do Hotel Bedford – onde o monarca vivia – estavam tramando sua desgraça. Cartas comprometedoras que revelavam a clandestina relação amorosa entre D. Pedro e a Condessa de Barral – uma de suas mais leais servidoras – estava a ponto de chegar aos jornais republicanos pelas mãos de uma atriz decadente e amargurada. Com a ajuda de um casal de salafrários a tal atriz ameaçava armar um escândalo se o seu ex-amante – Conde Horace Dominique, filho da Condessa de Barral – não voltasse para os seus braços.

• Angela Rebello
• Guilherme Leme
• Larissa Bracher
• Marcos Breda

• Texto e Direção: Caio de Andrade
• Diretora Assistente: Adriana Maia / Marcelo H
• Cenário: Sérgio Marimba
• Figurino: Sonaia Hermida
• Iluminação: Renato Machado
• Pesquisa: Áurea M.de F. Carvalho
• Design Gráfico: Marcus de Moraes
• Fotografia: Guilherme Rodrigues
• Produção Executiva: Regina Monteiro
• Direção de Produção: Sílvia Rezende
• Realização: Larissa Bracher Produções Artísticas

• Teatro do Centro Cultural Justiça Federal
• Teatro dos Quatro e excursão nacional

• Prêmio Governo do Estado do Rio de Janeiro: Melhor Autor (Caio de Andrade)
• Prêmio Shell: Indicação – Melhor Autor (Caio de Andrade)
• Jornal O Globo e Jornal do Brasil: Lista dos Melhores Espetáculos do Ano

“Os Olhos Verdes do Ciúme” é um texto divertido, imaginativo, elegante e de surpreendente habilidade dramatúrgica, pois vemos a trama construída em vários níveis. (…) A direção, do autor, é particularmente criativa por encontrar tons e linguagens diversos. O resultado é um espetáculo leve mas inteligente, fora da rotina e muito bem vindo.”
– Crítica – Bárbara Heliodora – O Globo

“O autor manipula, com domínio de informações históricas e apropriação de estilos narrativos, uma peça que articula várias histórias, além da referência de Henrique VIII, de Shakespeare. (…) Caio de Andrade, que também dirige o espetáculo, demonstra segurança na estruturação de todos esses planos, contando bem e de maneira direta a história reveladora”.
– Crítica – Macksen Luiz – Jornal do Brasil