No inverno de 1891, D. Pedro II, Imperador (banido) do Brasil, vivia seu exílio na França enquanto meia dúzia de monarquistas inconformados e auto-exilados tentava encontrar uma forma de recolocá-lo no trono, mesmo contra sua vontade. A recente República não ia bem das pernas e o momento era propício para um contragolpe. O que os adeptos no Imperador não sabiam é que ali, bem perto do Hotel Bedford – onde o monarca vivia – estavam tramando sua desgraça. Cartas comprometedoras que revelavam a clandestina relação amorosa entre D. Pedro e a Condessa de Barral – uma de suas mais leais servidoras – estava a ponto de chegar aos jornais republicanos pelas mãos de uma atriz decadente e amargurada. Com a ajuda de um casal de salafrários a tal atriz ameaçava armar um escândalo se o seu ex-amante – Conde Horace Dominique, filho da Condessa de Barral – não voltasse para os seus braços.
• Angela Rebello
• Guilherme Leme
• Larissa Bracher
• Marcos Breda
• Texto e Direção: Caio de Andrade
• Diretora Assistente: Adriana Maia / Marcelo H
• Cenário: Sérgio Marimba
• Figurino: Sonaia Hermida
• Iluminação: Renato Machado
• Pesquisa: Áurea M.de F. Carvalho
• Design Gráfico: Marcus de Moraes
• Fotografia: Guilherme Rodrigues
• Produção Executiva: Regina Monteiro
• Direção de Produção: Sílvia Rezende
• Realização: Larissa Bracher Produções Artísticas
• Teatro do Centro Cultural Justiça Federal
• Teatro dos Quatro e excursão nacional
• Prêmio Governo do Estado do Rio de Janeiro: Melhor Autor (Caio de Andrade)
• Prêmio Shell: Indicação – Melhor Autor (Caio de Andrade)
• Jornal O Globo e Jornal do Brasil: Lista dos Melhores Espetáculos do Ano
“Os Olhos Verdes do Ciúme” é um texto divertido, imaginativo, elegante e de surpreendente habilidade dramatúrgica, pois vemos a trama construída em vários níveis. (…) A direção, do autor, é particularmente criativa por encontrar tons e linguagens diversos. O resultado é um espetáculo leve mas inteligente, fora da rotina e muito bem vindo.”
– Crítica – Bárbara Heliodora – O Globo
“O autor manipula, com domínio de informações históricas e apropriação de estilos narrativos, uma peça que articula várias histórias, além da referência de Henrique VIII, de Shakespeare. (…) Caio de Andrade, que também dirige o espetáculo, demonstra segurança na estruturação de todos esses planos, contando bem e de maneira direta a história reveladora”.
– Crítica – Macksen Luiz – Jornal do Brasil