Trindade

(RJ - 2005)

Em 1909, o Conselheiro Afonso Pena, Presidente da República, morre um ano antes de completar o mandato; o movimento operário segue em plena marcha unindo representantes de várias tendências. Num quadro de incertezas, descontentamentos e ameaças surge a candidatura do militar Hermes da Fonseca, pleiteando a presidência. Traça-se, dessa forma, o pano de fundo para o drama pessoal de três homens que, com propósitos de vida totalmente distintos, acabam se encontrando. Um militar de alta patente, um líder operário e um jovem médico têm suas vidas entrelaçadas enquanto o país passa por um dos seus momentos mais instáveis.

• Guilherme Leme
• Pedro Garcia Netto
• Herson Capri

• Texto e Direção: Caio de Andrade
• Diretora Assistente: Adriana Maia
• Cenário: Guilherme Leme
• Figurino: Ernani Peixoto e Michele Augusto
• Iluminação: Adriana Ortiz
• Design Gráfico: Roberta de Freitas
• Fotografia: André Borges
• Produção Executiva: Sabrina Isnard
• Direção de Produção: Sílvia Rezende
• Realização: Sílvia Rezende e Guilherme Leme

Teatro Espaço Sesc – Copacabana
Teatro do Leblon – Sala Fernanda Montenegro

Prêmio Shell:

• Indicação – Melhor Autor (Caio de Andrade)
• Melhor Ator (Herson Capri)

… a segurança do autor nos diálogos bem construídos e na rotação dos personagens, que ultrapassam os meros veículos para discussões políticas, permite que Trindade se confirme como uma peça de interessante desenho dramatúrgico. (…) sob essa perspectiva, o texto se aquece em cena, já que desse modo se apreende a palavra fluente e bem escrita”
– Crítica / Macksen Luiz – Jornal do Brasil