Trindade

(SP - 2007)

Em 1909, o Conselheiro Afonso Pena, Presidente da República, morre um ano antes de completar o mandato; o movimento operário segue em plena marcha unindo representantes de várias tendências. Num quadro de incertezas, descontentamentos e ameaças surge a candidatura do militar Hermes da Fonseca, pleiteando a presidência. Traça-se, dessa forma, o pano de fundo para o drama pessoal de três homens que, com propósitos de vida totalmente distintos, acabam se encontrando. Um militar de alta patente, um líder operário e um jovem médico têm suas vidas entrelaçadas enquanto o país passa por um dos seus momentos mais instáveis.

• Guilherme Leme
• Luciano Chirolli
• Pedro Neschling

• Texto e Direção: Caio de Andrade
• Cenário: Guilherme Leme
• Figurino: Ernani Peixoto
• Iluminação: Adriana Ortiz
• Design Gráfico: Marcelo H
• Fotografia: Marcelo H
• Assistência de Produção: Thiago Honorato
• Direção de Produção: Sílvia Rezende
• Realização: Sílvia Rezende e Guilherme Leme

Teatro da Aliança Francesa

“Os meios do protagonista-anarquista para revelar a verdade, são expostos pelo autor em espiral dramática, com o vigor da técnica narrativa de um Ibsen. (…) É um ótimo exemplo de teatro sério, cheio de boas intenções, todas cumpridas no palco, o que não costuma acontecer facilmente. (…) (Re)descubra o prazer da inteligência e o sofrido ardor do idealismo, com esse pungente relato de Caio de Andrade.
– Crítica / Afonso Gentil – Associação Paulista dos Críticos de Arte

“Caio de Andrade é um desses artistas dispostos a debruçar-se sobre o passado para compreender o presente”
– Beth Néspoli – O Estado de São Paulo

“O dramaturgo Caio de Andrade trilha um caminho pouco explorado na recente produção teatral do eixo Rio-São Paulo: aquele que concebe a ficção a partir de alicerces bem fincados na pesquisa histórica.”
– Sérgio Roveri – Diário do Comércio

“Sem muitos efeitos especiais e mudanças de cenário, Trindade tem um texto denso e cenário simples”
– Andreza Arnone – Diário de São Paulo

“Trindade, de Caio de Andrade, é imperdível. Como todo trabalho do autor, é uma peça comovente que retrata conflitos políticos e humanos com sensibilidade e competência”.
– REVISTA CULT